23 fevereiro, 2013

Administrador da Braval pede coimas para os "catadores de lixo"

apesar dos problemas que a própria Braval reconhece e que poderá ter dado origem às pessoas terem necessidade de conseguir dinheiro através de algo que com toda a certeza lhes não agrada muito, a recolha de lixo, a quebra no volume dos resíduos recicláveis foi de 7,27%. Para contrariar isso, aumentam a tarifa de deposição em aterro 18%! Notável!!!
 


O administrador da Braval, Pedro Machado, manifestou-se esta quarta-feira “extremamente preocupado” com o “crescente roubo” de resíduos dos contentores da via pública e defendeu que os regulamentos municipais passem a prever coimas para punir aquele tipo de infracção.
“Parece que estamos a voltar ao tempo dos ‘catadores de lixo’, uma situação própria de países do Terceiro Mundo. É preciso tomar medidas para travar este roubo, que nos prejudica a todos. As coimas podem funcionar como um factor fortemente dissuasor”, disse Pedro Machado à Lusa.
A Braval é uma empresa multimunicipal responsável pela valorização e tratamentos dos resíduos sólidos dos concelhos de Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde.
Pedro Machado sublinhou que o desvio de resíduos “é crime” e apelou à população para denunciar aquelas ocorrências à polícia. “Há empresas e serviços organizados para a recolha e tratamento de resíduos que, assim, ficam sem parte da matéria-prima para a sua actividade, sofrendo prejuízos que podem obrigar à subida das tarifas”, acrescentou.
Em 2012, a Braval recolheu 14.126 toneladas de resíduos recicláveis nos ecopontos existentes na sua área de abrangência, menos 1028 toneladas do que em 2011. Esta foi a primeira vez que os resíduos recolhidos selectivamente na área da Braval diminuíram face ao ano anterior. A diminuição mais significativa, na ordem dos 8%, registou-se no papel e cartão e nas embalagens de plástico e metal, com 8158 toneladas recolhidas em 2012, enquanto em 2011 aquele valor chegou às 8901 toneladas.
A Braval reconhece que uma grande parte da redução se fica a dever à “grave crise económica”, que fez diminuir o consumo, levou mais gente a emigrar e alterou os hábitos alimentares de muitas famílias portuguesas, que passaram a cozinhar mais em casa, evitando o recurso ao take-away’ e às embalagens de comida pré-cozinhada, e a aproveitar as sobras. No entanto, sublinha que a redução também tem a ver com os furtos de diferentes materiais junto aos contentores e na via pública, uma situação que “é frequente” nos centros urbanos, com veículos que circulam antes dos veículos de recolha, retirando, por exemplo, papel e cartão, metais e aparelhos eléctricos.
“Trata-se de um roubo. As pessoas produziram os resíduos, tiveram o cuidado e o esforço de os separar e alguém, ilegalmente, retira esses resíduos, deitando por terra o esforço das pessoas e da Braval, quer na sua recolha, quer no investimento na colocação de equipamentos para o efeito, os ecopontos”, criticou. Pedro Machado disse que, por tudo, pela primeira vez nos últimos sete anos, a Braval “se viu obrigada” a aumentar as tarifas de deposição em aterro, que subiram 18%.

16 fevereiro, 2013

Um home do aparelho, só podia ser

quem conhece este homem?
Que fez na vida? - Apenas tachos relacionados com a Câmara Municipal de Braga, onde pelos corredores, todos os presidentes de junta o tratam por "Vitor".
Trabalho no setor privado ou público (sem ser político), ninguém lhe conhece
Qual a sua formação? - amigo do Mesquita? isso não chega?
Qual o seu índice de seriedade? não lhe conheço, 
Arranja favores aos amigos? ah, isso provavelmente que sim.
Nunc vi saír da boca de Vitor de Sousa uma ideia que seja para a cidade de Braga.
Quanto ao facto de estar indiciado num processo crime aquando da sua passagem pelos TUB (/mais um tachinho à medida), é importante que seja esclarecido.
Para mim, não tem perfil para presidir à nossa autarquia.
Pessoas de nível intelectual abaixo da média, não obrigado
políticos de chapeuzinho não mão, não obrigado
Lá vamos nós ter que assistir à implantação de mais 14 campos relavados que estão na forja, à inauguração de pavilhões gimnodesportivos que estão prontos há dois anos e provavelmente a precisar já de obras de reparação....
a guerra começou, mas a procissão ainda vai no adro

07 fevereiro, 2013

Isto não saiu nos jornais, nem uma pequena alusão


 Mensagem de agradecimento e Reconhecimento

aos convidados, Irmandade, Fábrica da Igreja e demais comunidade de fiéis presente

Meu caro, Dom Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas, Ex.mos Senhores representantes das diferentes instituições públicas, privadas e religiosas, Ex.mos Senhores representantes do movimento Associativo, comunidade de fiéis que semanalmente marca a sua presença, nesta Eucaristia Estatutária da Irmandade do Mártir São Vicente, Minhas Senhoras e Meus Senhores.
Antes de tudo mais, em nome da Irmandade que represento, a todos sem excepção, o nosso reconhecido obrigado pela anuência ao convite formulado.
Encontramo-nos hoje aqui, na primeira celebração eucarística, no âmbito do programa da Romaria do Mártir São Vicente, santo protector e advogado das doenças das crianças, nomeadamente a varíola - actualmente dada como erradicada do território nacional -, popularmente conhecida por “doença das bexigas”.

Convirá lembrar contudo, que o programa dito profano - tão profano, que até se realizou dentro desta igreja -, teve o seu início com a 64ª edição (excepcional) dos “Serões no Burgo/Tertúlias Rusgueiras”, que teve por tema: “Romaria do Mártir São Vicente - lembranças para memória futura” e, terminará na próxima terça-feira, dia 22, às 19H.00, com a Missa Solene em honra do Mártir São Vicente, padroeiro da paróquia e respectiva freguesia.

Em tempos conturbados e desavindos, mercê de uma conjuntura sócio económica nacional - cujo “rodizio democrático”, saído do pós 25 de Abril nos conduziu a este fosso, de muito complicada e difícil saída, e, como se não bastasse, da comunidade internacional (Troika), as supostas “ajudas financeiras” chegam-nos sob forma de presentes envenenados -, perante este quadro negro, as crianças indefesas, serão por ventura, as primeiras vítimas a tombar.

Daí que, os pais, tios, avôs ou outros familiares, quando rumam hoje ao nosso Santo Padroeiro, oriundos das diferentes partes do nosso concelho e não só, não só vem pedir a protecção contra as “maleitas bexigosas”, mas, sobretudo, a protecção da sua integridade física e mental (e quantas culpas aqui não temos), a protecção contra a violência - quer seja fora ou dentro de portas -, mais gritante ainda, uma realidade nua e crua que revolta, pedir um simples pão para matar a fome aos seus.
Nesta perspectiva, e porque nos referimos ao “templo maior” que são as crianças, seria criminoso em linguagem judicial e, “pecado mortal” aos olhos de Deus, disponibilizar mais de meio milhão de euros, valores estimados, que não dispomos de todo, numa intervenção em património edificado, mesmo que, classificado como imóvel de interesse público desde 1986. Daí, a necessidade de conjugar esforços e sinergias de todas as partes interessadas, no sentido de encontrarmos a melhor solução.

Meu caro Dom Jorge, irmão em Cristo, conhecendo-me muito bem a raça, sabe que não poderia, nem deveria deixar passar a circunstância, sem que abafasse esta minha inquietação, indignação e revolta.

Pedi a intercessão do Espírito Santo para a narrativa. Olhe…,!? Foi o que saiu.

Disse.

 São Vicente de Braga, 20 de Janeiro de 2013

O Juiz Presidente da Irmandade do Mártir São Vicente de Braga

José Ribeiro Pinto